terça-feira, 11 de setembro de 2018

Capítulo 7


Capítulo 7 – A maior das festas religiosas que os judeus tinham era a Festa dos Tabernáculos; era uma festa que durava oito dias inteiros. Na verdade, era o auge das festas que acontecia no sétimo mês do calendário judeu. O Senhor esperou até o “último dia, o grande dia da festa” – quando os judeus teriam tido a religião terrena em seu pico mais alto e em seu sentido mais amplo – e então clamou, “Se alguém tem sede, venha a Mim e beba” (v. 37). Ele sabia que o coração humano não se satisfaria com mera religião – mesmo se fosse uma religião dada por Deus – se Ele fosse deixado de fora. Religião sem Cristo, na melhor das hipóteses, é religião vazia; só deixa a alma vazia e sedenta.
A chamada do Senhor naquele tempo indicava que Ele iria substituir as formas cerimoniais da religião no judaísmo com a viva relação Consigo mesmo (Cl 2:17). Ele é suficiente para encher e satisfazer o coração. Esse fato indicou que mudanças dispensacionais estavam chegando. João acrescenta (entre parênteses) que isso aconteceria quando Cristo fosse elevado e glorificado, e o Espírito Santo dado (v. 39). Estas duas grandes coisas caracterizam o Cristianismo: um Homem em glória e o Espírito Santo enviado a este mundo. Essas são verdades fundamentais da nova ordem celestial na dispensação da Graça. Cristo em glória é o Centro do novo roteiro de Deus; não é Cristo na Terra, como na velha dispensação. Cristo seria o Objeto do foco do crente; O Espírito Santo habitando nos crentes seria o poder pelo qual as novas alegrias do Cristianismo seriam possuídas e desfrutadas.
Além disso, essa nova ordem de bênção era tão grande que não podia ficar confinada a Israel; portanto, o Senhor diz: “Se alguém...”. Esta ordem celestial de bênção estaria disponível a todos – até aos gentios que viessem a crer.

Nenhum comentário:

Postar um comentário