Capítulo 7
– A maior das festas religiosas que os judeus tinham era a Festa dos
Tabernáculos; era uma festa que durava oito dias inteiros. Na verdade, era o auge
das festas que acontecia no sétimo mês do calendário judeu. O Senhor esperou
até o “último dia, o grande dia da
festa” – quando os judeus teriam tido a religião terrena em seu pico mais
alto e em seu sentido mais amplo – e então clamou, “Se alguém tem sede, venha a Mim e beba” (v. 37). Ele sabia que o
coração humano não se satisfaria com mera religião – mesmo se fosse uma
religião dada por Deus – se Ele fosse deixado de fora. Religião sem Cristo, na
melhor das hipóteses, é religião vazia; só deixa a alma vazia e sedenta.
A chamada do
Senhor naquele tempo indicava que Ele iria substituir as formas cerimoniais da
religião no judaísmo com a viva relação Consigo mesmo (Cl 2:17). Ele é
suficiente para encher e satisfazer o coração. Esse fato indicou que mudanças
dispensacionais estavam chegando. João acrescenta (entre parênteses) que isso
aconteceria quando Cristo fosse elevado e glorificado, e o Espírito Santo dado
(v. 39). Estas duas grandes coisas caracterizam o Cristianismo: um Homem em
glória e o Espírito Santo enviado a este mundo. Essas são verdades fundamentais
da nova ordem celestial na dispensação da Graça. Cristo em glória é o Centro do
novo roteiro de Deus; não é Cristo na Terra, como na velha dispensação. Cristo
seria o Objeto do foco do crente; O
Espírito Santo habitando nos crentes seria o poder pelo qual as novas alegrias do Cristianismo seriam possuídas
e desfrutadas.
Além disso, essa
nova ordem de bênção era tão grande que não podia ficar confinada a Israel;
portanto, o Senhor diz: “Se alguém...”.
Esta ordem celestial de bênção estaria disponível a todos – até aos gentios que
viessem a crer.
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