Capítulo 13
– A hora de o Senhor retornar para o Pai havia chegado. Antes de partir, o
Senhor indicou (simbolicamente) que Ele ia deixar Seu ministério messiânico
terrestre para com Israel e levar adiante um novo ministério celestial (a
advocacia de Cristo) pela qual eles iriam manter em comunhão com Ele, mesmo
durante Sua ausência (1 Jo 2:1-2). Este novo ministério celestial que o Senhor
estava prestes a empreender significa outra transição da antiga dispensação
para a nova.
Primeiro, o
Senhor Se levantou “da ceia” onde
estavam comendo juntos e tirou Seu manto (v. 4a). Essa era uma ação simbólica
indicando que Ele estava prestes a romper Suas associações externas com eles no
reino como o Messias de Israel.
Segundo, Ele “cingiu-se” com “uma toalha” (v. 4b). Isso indica que nesse novo lugar no alto para
onde o Senhor estava indo, Ele tomaria a posição de servo onde trabalharia para
manter Seu povo em comunhão Consigo mesmo.
Terceiro, Ele
deitou “água na bacia” e começou a “lavar os pés aos discípulos” (v. 5).
Isso fala de usar a “água da Palavra”
em aplicação ao andar do crente. A remoção da impureza dos nossos pés aponta
para a obra do Senhor como nosso Advogado junto ao Pai em nos exercitar para
nos julgarmos em vista da santidade de Deus (1 Jo 1:9), pela qual somos
capacitados a andar em comunhão com Ele. (Jo 14:21, 23).
Os resultados do
serviço do Senhor de lavar os pés são quádruplos:
- Nós apreciamos Seu amor em comunhão com Ele – “parte comigo” (vs. 8-11).
- Nós queremos trazer outros para desfrutar do Seu amor – “lavar os pés uns aos outros” (vs. 12-17).
- Nós discernimos Sua mente (percepção espiritual) – “vo-lo digo, antes que aconteça” – (vs. 18-30).
- Nós prestamos um poderoso testemunho ao mundo – “Nisto todos conhecerão que sois Meus discípulos” (vs. 31-35).
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