terça-feira, 11 de setembro de 2018

Capítulo 3


Capítulo 3 – Na conversa com Nicodemos, o Senhor introduziu o assunto de “vida eterna” como sendo a porção daqueles que O receberiam na nova dispensação. O Senhor explicou-lhe que isso seria algo mais que “nascer de novo”, que era o que os crentes israelitas tinham, e sobre o que Nicodemos deveria saber do profeta Ezequiel (vs. 9-10). Em essência, ambos tinham a ver com a possessão de vida divina, mas vida eterna é ter aquela vida em comunhão consciente com o Pai e com o Filho (Jo 17:3). A possessão desta característica especial de vida divina requeria a vinda do Filho para revelar o Pai (Jo 1:18), a redenção sendo consumada (Jo 3:14-16) e o Espírito Santo (a “fonte”) habitando no crente (Jo 4:14). Essas coisas não eram conhecidas ou possuídas por aqueles na velha dispensação. Os santos do Velho Testamento, então, não podiam ter tido vida eterna. Eram nascidos de novo e assim possuíam vida divina e estão salvos com Cristo no céu agora. Cristãos nascem de novo também – esse é o meio pelo qual entram no reino de Deus (v. 5) – mas têm algo mais na vida eterna, que é uma bênção celestial e é um dos grandes elementos que marcam a nova dispensação. Ao introduzir isso, o Senhor estava mostrando que as “coisas terrenas” iam dar lugar para as “coisas celestiais”.

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